e os seus efeitos terapêuticos, com destaque para a vertente musical
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
12-year-old boy finds rapping eases stuttering
sábado, 17 de dezembro de 2011
Music Therapy and Speech-Language Pathology: a collaboration
- Evaluate and diagnose speech, language, cognitive-communication and swallowing disorders
- Treat speech, language, cognitive-communication and swallowing disorders in individuals of all ages, from infants to the elderly
- Examples of speech and language disorders: Articulation disorders, phonological disorders, speech/language impairment, and/or receptive/expressive language difficulty. Additionally, the SLP may work on expressive or receptive language difficulties related to a hearing loss (client may be wearing a hearing aid or cochlear implant).
- Structured
- Predictable
- Repetitive
- Oral motor skills
- Speech articulation
- Language Acquisition
- Length of Utterance
- Social Skills
- Language concepts
- …and more!
- Melodic Intonation Therapy (MIT)
- Speech Stimulation (STIM)
- Therapeutic Singing (TS)
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Skoog: a new kind of instrument designed for children with additional support needs
domingo, 4 de dezembro de 2011
Musicoterapia encantou os mais velhos
terça-feira, 29 de novembro de 2011
The Music of Love
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Músico com amnésia apresenta memórias musicais
Notícia acedida e adaptada de UOL Notícias
Imagem acedida em http://t0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ_x7w07WIrgZoxONg3RW_qOrzzGGx7zz07o3zjyLVtKfzc4vJM2A
sábado, 19 de novembro de 2011
Music Has Power: Music Therapy and Aphasia
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Quem canta seus males espanta
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Didgeridoo na Musicoterapia
As aplicações terapêutica, preventivas e curativas, associadas ao didgeridoo são inúmeras e eficazes em muitos quadros clínicos e patologias específicas tais como: Apneia do sono, Asma, Insónia, Ansiedade, Hiperactividade, Depressão, Fobia, Efisema Pulmunar, Sinusite, Renite, Terapia da Voz, etc...
- Promove reabilitação directa e indirecta em vários problemas pneumonológicos, melhorando os aspectos funcionais da fisiologia, da energia e da psicologia associados a certos distúrbios do pulmão e da respiração;
- Oxigena o cérebro, bem como o corpo de forma geral, incrementado o bom funcionamento do nosso metabolismo bem como a energia resultante desta optimização;
- Ajuda a regular o sistema endócrino, bem como o sistema nervoso, facultando a descontracção e coordenação harmoniosa do corpo e da mente;
- Melhora a ergonomia, se o professor for cauteloso e atencioso, na correcção da postura, contribuindo para o fortalecimento dos músculos das costas e do ventre;
- Estimula a consciência corporal no geral, beneficiando em exclusivo o sistema-laringe-cordas vocais-maxilar-língua-bochechas-lábios, contribuindo para o aumento da amplitude respiratória bem como da capacidade da respiração;
- Revela-se também uma ferramenta muito útil no processo de desintoxicação medicamentosa, bem como na perda de vícios (tabaco, drogas,etc...), uma vez que a vontade do indivíduo seja concordante... :) Contribui assim, de forma inovadora para a reeducação de bons hábitos e padrões comportamentais :), visando maior qualidade de vida relacional;
- Optimiza a gestão do Stress e Qualidade de Vida, e também do tempo/timing requisitado perante as exigências em que nos vamos encontrando;
- Facilita a expressividade e comunicação diante dos demais, contribuindo para a manifestação das nossas sensações, emoções e ideias. Ajuda-nos, indirectamente, a realizar os nossos propósitos de vida :)
- Para além das relações intrínsecas e positivas do didgeridoo com a musicoterapia, é bom realçar os aspectos lúdico-pedagógicos e de desenvolvimento humano;
- Associado ao crescimento e desenvolvimento interior, com base no auto-conhecimento, revela-se uma excelente ferramenta de Meditação inspirada na prática do Pránáyama (Técnica de gestão da bio-energia através de exercícios respiratários) ou do Swára Yoga (Yoga do alento/respiração) :)
- Ajuda-nos a relaxar de forma quase imediata, profunda e hipnótica quando utilizado na Massagem de Som e Vibração, cuja experiência nos convida à hiperstesia e à vivência sinestésica da percepção. O contrário também é verdade, dependendo do tom/frequência do instrumento e qualidade da sua tocabilidade, podendo-nos levar expansivamente ao transe rítmico e êxtase da catarse resultante dos estímulos cardíacos, sensoriais e mentais;
- Incrementa a boa abstracção, a correcta concentração e a imaginação criativa tão fundamental na solução dos problemas do dia-a-dia e outros, crónicos, da vida.
Deduz-se, assim, que o potencial de aplicação do Didgeridoo é imenso, através de possíveis contribuições em inúmeros contextos (Empresas, Escolas, Institutos, Universidades, Hospitais, Clínicas, etc..), cursos de saúde (Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Terapia da Fala), formações lúdico-pedagógicas e artísticas (Assistentes Sociais, Animadores Socio-Culturais, Actores, Músicos, Professores, etc...).
Óbvio e redundante será mencionar o potencial musical, artístico e criativo associado a este instrumento milenar com grande valor histórico, sociológico e antropológico, uma vez que combina na perfeição com todos os estilos de música e instrumentos, resultando numa surpreendente ponte fusional de resgate cultural entre diferentes tradições."
sábado, 22 de outubro de 2011
Reabilitar em Palco - III Encontro Nacional de Dança, Teatro e Música
domingo, 16 de outubro de 2011
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Robert Gupta: Music is medicine, music is sanity
sábado, 1 de outubro de 2011
Dia Mundial da Música - 1 de Outubro de 2011
- Promover a arte musical em todos os sectores da sociedade;
- Aplicação dos ideais da UNESCO como a paz e amizade entre as pessoas, evolução das culturas e troca de experiências.
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Música y Alzheimer
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Bobby McFerrin’s “Don’t Worry, Be Happy”: A Neuropsychology Reading
sábado, 3 de setembro de 2011
Arte transformada em terapia
"Sabe o que é normal e anormal? Sabe onde está a fronteira entre os dois?". As questões são colocadas, ao JN, por João Silva, encenador do Grupo de Teatro Terapêutico do Júlio de Matos, logo à entrada da sala de ensaios, instalada no primeiro andar do pavilhão principal daquele hospital, na Avenida do Brasil, em Lisboa. Ali, encontram-se, três vezes por semana, cerca de 15 pacientes que, através da arte, mostram uma outra face do fantasma das doenças do foro psiquiátrico.
Cerca de 10 minutos depois, não é difícil perceber as várias psicoses ou fobias dos actores. Enquanto que uns interrompem frequentemente os colegas, outros refugiam-se num silêncio atroz, do qual teimam em sair.
"Sempre sonhei fazer teatro, porque sentia aquelas vozes na minha cabeça que me diziam que era este o meu caminho. Mas pensava que não tinha jeito", admite Miguel Carvalho, de 42 anos, um dos actores. Intimidado, nunca levanta os olhos do soalho de madeira. "Sabe o que disse a minha irmã quando me viu pela primeira vez a representar? Agarrou-se a mim a chorar. Foi bonito", lembra.
A maioria dos elementos entrou no grupo - criado em 1968 - aconselhada pelos médicos que a acompanha no Júlio de Matos. Há ainda os que, exteriores à instituição, souberam da existência daquele tipo de terapia complementar à medicação, mas à qual só acederam através de uma declaração do seu psicólogo.
Os encontros entre actores e encenador, mais do que de uma discussão de temas para as novas peças, convertem-se em tertúlias, onde o assunto principal da conversa é a doença que os une. Naquele grupo, onde a permanência dos pacientes é muito variável, a antiguidade é um posto. E António Santana é o elemento que há mais tempo encarna as personagens desenhadas por João Silva.
Em 1982, a representação surgiu como um corte radical com uma vida inteira de internamento no Júlio de Matos, que já foi considerado um dos maiores e melhores hospitais psiquiátricos em toda a Europa. "Estive 22 anos internado num pavilhão. Dependia de imensos medicamentos, babava-me e rastejava. A minha vida era miserável", conta António, o mais calmo dos actores.
Com chegada de mais um paciente à sala, o grupo alarga-se numa enorme roda, composta ainda por terapeutas da fala e psicólogos. A maior parte tem vergonha em admitir publicamente a doença. "Comigo não vai falar, está a perceber?", grita, para o JN, incessantemente, uma outra actriz. Acaba por se levantar e caminhar para um canto da sala. Dali fica a observar o restante grupo.
"Temos de ter sensatez ao lidar com estes actores. Poderemos levar um ano de ensaios. E há um relacionamento que é preciso ir cultivando", traduz João Silva.
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
O estudo da música desenvolve o raciocínio superior
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
Especialistas começam a construir Casa de Sonhos para crianças autistas
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
Expressive Therapies II
Spoken language has many limits when it comes to communicating the total range of human emotions and experience, and the psychological realization that diverse forms of symbolic expression fulfill basic human needs. Cathy Malchiody uses the term “Expressive therapies” to designate the use of all of the arts in therapy. She define the term as an attempt to build bridges among the modalities and to create a strong new professional area that could participate as a peer with the older and larger disciplines of psychiatry, psychology and social work.
The use of arts in healing has deep and lasting roots in human experience. The original expressive therapists were inspired by visions of what the arts and the creative spirit can bring to the mental health field. The practice of expressive therapies that first took place in mental hospitals and clinics has now expanded to schools, hospices, community centers, disaster relief programs, churches, prisons, courts, cultural institutions, the workplace, and every conceivable setting committed to responding to the creative needs for people. All of a person’s expressive faculties dramatically enacting a conflict can offer insights and solutions that cannot be accessed through more linear verbal discussions. Jung experienced how the process of creation, without reliance on verbal explanation, heals by generating life-enhancing energies that revitalize the soul.
While talk is still the traditional method of exchange in therapy and counseling, practiotioners of expressive therapies know that people also have different expressive styles, one individual may be more visual, another more tactile, and so forth. When therapists are able to include these various expressive capacities in their work with clients, they can more fully enhance each person’s abilities to communicate effectively and authentically. For a child who has limited language, or elderly person who has lost the ability to talk because of a stroke or dementia, or a trauma victim who may be unable to put ideas into speech, expression through art, music, movement or play can be ways to convey oneself without words and may be the primary form of communication in therapy.
The therapeutic use of art, play or sandtray can augment the productive use of imagination, helping the individual discover and develop corrective solutions leading to change, resolution and reparation.
Info at: Malchiodi, C. (2005). Expressive Therapies. New York, The Guilford Press
Image at: http://www.derby.ac.uk/images/dr_5e84a02384b965569a9d001059238aa2.jpg
terça-feira, 19 de julho de 2011
La Musica en Musicoterapia
Distintas concepciones de música
«Cuando una persona está abierta, recibe a la música y se deja penetrar por ella, pasiva o gozosamente. Pero también la música recibe, contiene o es invadida por quien la necesita y sale a buscarla de manera activa. Entrar en la música es como entrar en el agua. La posibilidad de experimentar una sensación de bienestar depende tanto del grado de necesidad individual como de las temperaturas relativas de la persona y del agua. Cuando se siente calor, reconforta sumergirse en el agua fresca, pero si no se está acalorado ésta puede ser rechazante. Aun en el caso de una gran necesidad, el contraste excesivo de temperaturas podría resultar contraproducente» [Hemsy de Gainza 1997].
Cuando preguntamos ¿Qué es música?, la respuesta suele ser compleja, variada y llena de matices: armonía, expresión, sentimiento, alegría, plenitud, encuentro, y equilibrio.
La música se puede definir como «el arte de organizar los sonidos en el tiempo y sus variados componentes físicos y experimentales, para el propósito de crear e interpretar las formas expresivas que elaboran o dan significado a la experiencia de la vida humana». Por su condición de «arte ambiental, para ser habitada, capaz de propiciar atmósfera, edificio sonoro sobre el aire»; arte ambiguo, por su «actividad edificante sobre el inexorable eje fluido del sucederse del tiempo», apreciaciones de Eugenio Trías [2003]; discurso sonoro que no tiene significado, lenguaje de lo inefable; arte fonético, espiritual y subjetivo, poseedor de una belleza más íntima que las artes plásticas; «arte que se apodera de los sentidos antes de ser comprendido por la razón» [Rolland 1955], presenta unas particulares dificultades a la hora de ser mostrado para su comprensión y disfrute.
Existen algunos principios fundamentales de la música que, aun siendo repetidamente comentados por muy conocidos libros de difusión musical, son generalmente olvidados por quienes llevan a la práctica las labores de acercamiento a la música. Por ello, me gustaría comentarlos brevemente:
- La música es lenguaje del tiempo, es decir, nos aplica su tiempo a quienes la oímos. Es activa, fluyente, sin marcha atrás posible, discursiva y ordenada: su sentido nace por la ordenación de los sonidos. La música se ordena según un principio general de repetición, con tres ideas básicas de organización musical: la simetría, el contraste y la variación. De esta manera surge el ritmo, la melodía y las secuencias; todo ello es el fundamento de la forma de la música.
- Nuestra memoria reproduce la forma, o sea, sigue los recorridos que dibujan los sonidos. El compositor puede sorprendernos, provocarnos, jugar con nosotros, pues nuestra misión como oyentes es la de relacionar unos con otros los momentos de la obra y seguir expectantes una dirección.
- Nosotros no podemos explicar lo que quiere decir la música. Ella pregunta y responde sin que nosotros sepamos qué; accedemos a un nivel de entendimiento intuitivo y sensible, sólo su contenido está abierto a interpretación, ya que el significado de la música asoma por el juego que se establece entre sus elementos. El código de signos del que se sirve no nos expresa nada fuera de sí mismo, incluso tenemos la necesidad del conocimiento de dicho código, de su retórica y vocabulario si queremos comprender lo que nos expone.
- “La música no es pura pintura de sentimientos ni es tampoco pura forma, sino que es ambas cosas”, nos decía de manera acertada Hanslick [1947]. En efecto, la creación pura y llanamente formal de la música es prácticamente imposible, pues siempre hay un juego emocional, inseparable del acto de la creación. Del mismo modo, toda obra musical, por muy abstracta que sea, es susceptible de suscitar evocaciones poéticas o de imágenes por parte de un oyente imaginario. Nunca debemos olvidar que la música, arte y ciencia a la vez, es un tipo de expresión universal que nos habla íntimamente a cada uno de nosotros, y que su campo de expresión no conoce límite alguno: puede expresar tanto tragedia como serenidad, alegría o tristeza; esa expresión emotiva es transmitida por medio de símbolos que liberan la función auditiva, tanto emocional, como afectiva e intelectualmente. Yehudi Menuhin, ante la insistente pregunta: «¿Qué significa para usted la música que interpreta?», solía contestar: «La diferencia fundamental entre la música y el lenguaje hablado es que las palabras se refieren, ante todo, al mundo que nos rodea; la música, en cambio, se refiere especialmente a nuestro ser interior».
- Hay músicas que se nos presentan a veces como una trama de ideas literarias y/o imágenes mentales, que se evocan o recuerdan por medio del sonido: son las descriptivas, o de programa (incluso hay compositores que bosquejan de antemano un plan emocional que sus oyentes deberán revivir). Otras son impresionistas o sugestivas: simplemente con un título pictórico o literario, definen un estado de ánimo (recordemos, por ejemplo que a Schumann se le ocurrían los títulos después de componer cada una de las Escenas de niños).
Cuando preguntamos ¿Qué es música?, la respuesta suele ser compleja, variada y llena de matices: armonía, expresión, sentimiento, alegría, plenitud, encuentro, y equilibrio.
La música goza de propiedades únicas para conmovernos tanto emotiva como físicamente, de filtrarse por lo más íntimo de nuestra razón, de asombrar a nuestro cerebro y abrir las puertas hacia la maquinaria que rige nuestros sentimientos y emociones. «El misterio del hombre tiene en la música su clave soterrada de sentido», nos dice Lévi-Strauss [1994]; «La música es nodriza de la lógica por su condición de pre-lenguaje», comenta Trías [ib.]. No cabe duda, para adentrarnos –y adentrar a nuestros alumnos- en el conocimiento de nosotros mismos y de los demás, en la comunicación con nuestros semejantes, en la apreciación del mundo y de sus manifestaciones, la escucha de la música juega un papel educativo de suma importancia que rebasa el objetivo musical para colocarse en el de las relaciones humanas.
Sin embargo no hay forma de definir qué es música sin imponer algunos de los valores culturales implícitos en el lenguaje. Una característica notable de la música ha sido su capacidad de ser reconocida como medio terapéutico a lo largo de toda la historia occidental a pesar de los conceptos mutantes de salud y terapia.
Funciones de la música
La música es una forma de arte valorada a lo largo de toda nuestra vida. Este hecho, que puede ser disfrutado y valorado por personas de todas las edades, contribuye a su flexibilidad como herramienta terapéutica. Hay otras maneras en las que la música demuestra ser un arte flexible y utilizable.
1. Expresión emocional y comunicación.
La música se ha asociado a menudo con la expresión emocional, incluso se le ha denominado «el idioma de las emociones». Así, como proveedor de emociones juega un importante papel en la sociedad, ya que proporciona un vehículo de expresión a las ideas y emociones que de otro modo no encontraran una forma de mostrarse fácilmente. Observemos por ejemplo casos de dolor y pérdida donde es muy difícil encontrar palabras adecuadas que expresen nuestros sentimientos más profundos. Si nos fijamos en las reivindicaciones sociales y movimientos culturales y sociales, observaremos como la música resulta una manera aceptable de expresar ideas que de otro modo hubiesen podido resultar polémicas o inaceptables.
Otro ejemplo que nos ilustra hasta que punto la música, como idioma no verbal, puede llevar a pensamientos o ideas podemos encontrarlo en las bandas sonoras de las películas y la televisión. Sus anuncios son otro ejemplo de cómo la música contribuye al significado del mensaje.
Podemos resumir diciendo que la música es una forma de comunicación no verbal que puede transmitir mensajes emocionales; influir o reflejar el estado de humor del oyente y puede usarse para intensificar, ampliar o modificar la información oral o visual de la situación observada o vivida.
¿Por qué se usa la música como expresión de emoción?
Nosotros trataremos de exponer aquí dos puntos de vista diferentes:
El sonido de la música nos recuerda o refleja emociones y acontecimientos no musicales. (Punto de vista referencial). Este término refleja la creencia de que el significado que sé le dota a la música procede de las conexiones que el oyente hace entre la música y algún objeto y o acontecimiento.
a) Imitación de sucesos u objetos no musicales. Podríamos encontrar numerosos ejemplos en la búsqueda de imitaciones de los sonidos de la naturaleza, pero también en otras características más estructurales de la música. Por ejemplo, la depresión es un sentimiento que produce expresiones faciales inclinadas, etc. Musicalmente podría reflejarse a través de un tiempo lento, escalas descendentes, etc.
b) Asociación de canciones o estilos musicales a recuerdos y sentimientos de acontecimientos pasados.
Un ejemplo de esta situación pueden ser algunos himnos o canciones que evoquen los sentimientos de excitación y espíritu de equipo; la música chillona y discordante de los momentos cruciales de las películas de terror, etc.
- Sin embargo a veces podemos dar una respuesta emocional a una música que no hemos oído antes.
Son las características estructurales de la propia música, como oposición a las asociaciones extramusicales, las que provocan sentimientos y emociones. (Punto de vista expresionista).
Según la teoría del psicólogo Berlyne [1971], nuestros sentimientos serán agradables si la música está en un nivel óptimo o ideal de complejidad o familiaridad. Si la música presentada es demasiado compleja o poco familiar producirá en el oyente sentimientos de confusión, caos e incomodidad. Por el contrario si la música es demasiado simple o e ha oído muchas veces y le falta frescura el oyente puede sentirse aburrido e insatisfecho.
De cualquier forma, desde el punto de vista musicoterapéutico también es importante considerar la música como un medio para crear una situación comunicativa donde existe un número infinito de posibles representaciones de la música.
2. Representación simbólica.
Además de comunicar emociones, la música lleva significado simbólico. Los símbolos expresados con la música actúan diferente según el contexto cultural.
Así por ejemplo en la cultura occidental, la música se ha organizado alrededor de tonos y semitonos que constituyen escalas y modos. Frecuentemente hemos asociado el modo mayor con los sentimientos felices, positivos, mientras la música de tono menor tiene a menudo connotaciones de melancolía y tristeza. Sin embargo, la música de la India está organizada en intervalos más pequeños. Así, si escuchamos la música tradicional india por primera vez la encontraremos difícil de organizar y entender según los parámetros de nuestra propia cultura. También nos costará interpretar los sentimientos emocionales expresados por ésta. En resumen estos usos simbólicos convencionales de la música connotan un significado compartido para las personas con el mismo sustrato cultural y de este modo actúa eficazmente como canal de información. Cada cultura representará sentimientos, valores culturales u otros ideales abstractos a través de sus propios símbolos musicales.
3. Vehículo de expresión de normas e ideologías dominantes.
Cuando los terapeutas utilizan la música, es importante comprender que cada cultura y cada época tiene su propia herencia musical.
Frecuentemente la música, como soporte cultural, puede ayudar al individuo en su demanda por encontrar significado a su vida y para mejorar la calidad de la misma.
4. Socialización.
La música es la más social de todas las artes, ha sido experiencia común de todos los tiempos. En si misma es una poderosa influencia integradora, aporta un sentimiento de orden, de tiempo y de continuidad, los sonidos que penetran dentro del grupo son percibidos por todos, creando un clima emocional.
La interacción social y la socialización es un objeto terapéutico en casi todos los órdenes y/o discapacidades, por lo que las experiencias musicales en grupo son utilizadas muy a menudo donde los elementos de ritmo, melodía y armonía requieren un nivel de orden y estructura creados por el propio grupo y donde, además es esta misma producción musical la que proporciona una válvula emocional al individuo y el grupo.
5. Goce estético y diversión.
La música consta de ambos sentidos en todas las culturas, y ambas funciones cumplen necesidades humanas importantes. Según E. Thayer Gaston [1968], el envolvimiento en una experiencia musical que contenga un valor estético puede contribuir por sí misma a la mejora de la autoestima y autorrealización. De modo semejante Maslow [1972] sostiene que la experiencia estética es crucial para el desarrollo de la persona, pero siempre después de tener cubiertas las necesidades fisiológicas básicas. Muchos terapeutas han reconocido que las personas con discapacidad necesitan y tienen derecho a participar en actividades estéticas como parte de la experiencia humana.
La música como diversión o recreativa también ocupa un lugar en la sociedad y de algún modo contribuye a un bienestar físico y emocional. Las personas buscamos actividades que nos liberen de la tensión de un día de trabajo difícil o para ayudarnos a despejar nuestra mente de los pequeños o grandes problemas cotidianos. La música, como forma de relajación contribuye a mejorar nuestro estado de salud físico y mental.
6. Respuesta física.
El fenómeno físico de las vibraciones mecánicas (se dice que un cuerpo vibra cuando está realizando un movimiento oscilante respecto a una posición de referencia) es capaz de estimular en determinadas condiciones tres de nuestros receptores sensoriales: receptores propioceptivos, tacto y audición.
Si observamos el espectro de las oscilaciones y vibraciones mecánicas podemos esquematizar diciendo que los movimientos mas lentos escapan a nuestra percepción sensorial al igual que los más rápidos. Al ir aumentando la frecuencia de las oscilaciones, éstas pueden ser percibidas en principio por los receptores situados en las masas musculares (que nos informan de la tensión o fuerza que los mismos desarrollan para guardar el equilibrio postural), receptores propioceptivos que, junto con el aparato vestibular y la vista, constituyen la triada informativa de nuestra posición en el espacio. Si las oscilaciones aumentan de frecuencia, son ya los receptores táctiles los que nos dan cuenta de su presencia. Así en progresión creciente vemos cómo las vibraciones comienzan a producir sensación auditiva, sin abandonar el estímulo táctil simultáneo. Por fin, próximas a los 1000 Hz dejan ya de penetrar por el tacto y se hacen clara y exclusivamente auditivas, y por último, por encima de los 15.000 Hz, sin cambiar nunca su naturaleza de oscilación mecánica, recibe la denominación de ultrasonidos, ya que nuestro receptor auditivo no es capaz de transformar su presencia en sensación.
Como la sensación auditiva y la táctil son de importancia básica en los procesos de rehabilitación, resulta inexcusable partir de una rica estimulación sensorial. Trabajos realizados sobre el uso de la música de baja frecuencia han resultado eficaces para el alivio del dolor, espasmos musculares y de gran eficacia sobre el tejido pulmonar, que afloja las secreciones del pulmón en los pacientes con fibrosis quística, bronquietisis e infecciones del pecho, etc. Ciertamente, el organismo humano puede ser considerado como un instrumento resonante, lo mismo que como un instrumento rítmico, sensible a la música. Los instrumentos musicales que ha inventado el hombre son en esencia una prolongación de su propio cuerpo, manejados por sus impulsos físicos. El cuerpo y el instrumento no son entes separados: se complementan. Esta característica permite al ejecutante identificarse físicamente con su instrumento mediante un contacto perceptual indispensable para crear una respuesta emocional. Cualquiera que sea la motivación emocional que lo acompañe el canto o la ejecución de un instrumento musical es un proceso físico. Requiere la aplicación de un dominio muscular y motor, y una apreciación espacial. Aún en los niveles inferiores, requiere alguna percepción auditiva y táctil sin la cual no constituye una válvula de descarga emocional.
Bibliografía
- Berlyne, D. E. [1971], Aesthetics and psychobiology, Nueva York: Appleton- Century- Crofts.
- Gaston, E. Thayer at all [1971], Tratado de musicoterapia, Buenos Aires: Paidós.
- Hanslick, E. [1947], De lo bello en la música, Buenos Aires: Ricordi.
- Hemsy de Gainza, V [1997], La música como proceso humano, Salamanca: Ediciones Amarú.
- Lévi-Strauss, C. [1993], Mirar, escuchar, leer, Madrid: Siruela.
- Maslow, A. [1972], El hombre autorrealizado, Barcelona: Kairós.
- Rolland, R. [1955], Viaje musical al país del pasado, Buenos Aires: Ricordi.
- Trías, E. [2003], Lógica del límite, Barcelona: Círculo de Lectores.
El sonido de la música nos recuerda o refleja emociones y acontecimientos no musicales. (Punto de vista referencial). Este término refleja la creencia de que el significado que sé le dota a la música procede de las conexiones que el oyente hace entre la música y algún objeto y o acontecimiento.
a) Imitación de sucesos u objetos no musicales. Podríamos encontrar numerosos ejemplos en la búsqueda de imitaciones de los sonidos de la naturaleza, pero también en otras características más estructurales de la música. Por ejemplo, la depresión es un sentimiento que produce expresiones faciales inclinadas, etc. Musicalmente podría reflejarse a través de un tiempo lento, escalas descendentes, etc.
b) Asociación de canciones o estilos musicales a recuerdos y sentimientos de acontecimientos pasados.
Un ejemplo de esta situación pueden ser algunos himnos o canciones que evoquen los sentimientos de excitación y espíritu de equipo; la música chillona y discordante de los momentos cruciales de las películas de terror, etc.
In, http://www.sonograma.org/2011/01/la-musica-en-musicoterapia/, by Patxi del Campo